terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Fecha o pano
Ele fechou a porta do teatro, apagou a luzes, ouviu uma frase de lamento. Era uma despedida, um nó de morte. Havia uma lacuna, um silêncio... interrompido por palmas que vinham de um outro auditório. Pegou aquele aplauso emprestado para o espetáculo abortado que escorria pelas pernas como um sangue-placenta. Foi melhor seguir assim... sob o som festivo e alheio... Fecha o pano...
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